sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Olá, Edward! (bloody hell, it's freezing outside)

Novamente venho-te. Nada comigo trago, quiçá meu chapéu ou tantos papéis rabiscados.
Não pense que a deixei, apenas procurava pelo oceano de perguntas em seus inúmeros cílios, Carolina.
Eu as encontrei em todos os lugares, e agora você as sabe, pois tu és o espelho de mim próprio!
Menina, a casa de chás ainda vive, o porco do Sr. Magalumbre infortunamente posso dizer o mesmo, Madaleine não a vejo, Julia nem a quero mais, Noah nem atrevo-me por palavras, Jeorge sobrevive jogando com outros velhotes.
Oh bloody hell, não perde nada por aqui. Eu te deixei ir...
Mas vai voltar, tudo que sonha guardo na minha escrivaninha, até mesmo aquelas porcarias de discos ruins que você tanto gosta.
Não estou mais para te fazer dormir nas noites de verão, mas sonho e observo-te sempre, tudo que queria que fosse, sim, você é!
Não venha me dizer que tudo foi por causa de mim porque vá, eu sou apenas você, meu bem.
Não deixe-me empoeirado, anceio tanto por você, menina.
O meu conforto para você é o azul, você sabe do que digo e também sabe que meus sapatos são novos.
E caminho, caminho, descanço. Grito, choro, balanço, amo! Mas caminho...
Ora, e com você é a mesma coisa!

Edward J. Fudwarms.

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