quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O Gato Capuz

Um dia um gato apareceu em minha casa.
Mas era de noite. E moro em apartamento.
E não era um gato qualquer, era um gato preto em baixo da escada.
Apelidei-lhe de Capuz, pelo fato de que horas antes minha mãe havia o visto correndo deliberadamente sobre os degraus, e concluiu que por tal vulto que Capuz fizera nada menos era que um ladrão com um capuz preto.
Eu me ri. Por ser apenas inocente bixano que ora estava num canto em baixo da escada.
Ele olhava verde para mim, deconfiado. Minha mãe jogou-lhe água fria e e tive de ouvir sua ladainha que aparentava ser um "miau".
Capuz estava a flor da idade, deveria de ser o maior galanteador do bairro.
Dei-lhe comida, mas não comeu. Tentei aproximar-me mas mostrou-me as unhas e fui-me à cima da escada.
No dia seguinte quando eu saia pela manhã deparei com presentinhos nada agradáveis em toda parte, e frustrei-me com Capuz, mas não deixei de gosta-lo, ensinaria modos ao senhor felino.
Quando voltei para casa perguntei sobre Capuz, minha mãe disse que meteu Capuz à fora, que não passava de um fedorento!
Senti-me triste pois sabia que Capuz gostava de mim também...
O gato desapareceu da minha casa.
Capuz se fora.

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