sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Das paradas na rua

Não era Maria, que não era José, que não era Joana tão pouco Dona Glória.
Mas era eu. Eu na calamidade da cidade com um punhado de sonhos.
Aí passou a banda, o Joãozinho, o cachorro, a dona mulher com seus passos fiéis, até o papel me passou rolando.
E eu continuei firme com os sonhos, não era Chico, nem Machadinho, nem Andrade.
Mas era eu. Eu na calamidade da cidade com um punhado de sonhos.
Pedro fechou a padaria, Margarida trancou a janela.
E eu continuei com um punhado miúdo de sonhos.

Um comentário:

  1. Tô aqui parado na esquina, mas não vejo você parada na rua...Sei lá estranho...acho que pode ser sonho, uns pequenos sonhos.Bjuss.

    ResponderExcluir